sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Os melhores marcadores da NBA no activo

Melhores marcadores da NBA no activo. A posição no ranking corresponde à lista dos melhores marcadores da NBA.


     Jogador      Pontos     Ranking
1  Kobe Bryant 27979 6
2  Kevin Garnett 23358 19
3  Dirk Nowitzki 22862 23
4  Ray Allen 22349 24
5  Tim Duncan 21687 28
6  Paul Pierce 21410 30
7  Vince Carter 20544 35
8  Tracy McGrady 18131 59
9  Antawn Jamison 18128 58
10  LeBron James 17460 70
11  Jason Kidd 16796 79
12  Grant Hill 16565 81
13    Jerry Stackhouse 16119 88
14  Juwan Howard 16102 89
15  Steve Nash 15895 93
16  Jason Terry 15582 102
17  Chauncey Billups 15279 113
18    Shawn Marion 15173 114
19  Elton Brand 15079 116
20    Richard Hamilton 14924 120
21  Rashard Lewis 14831 122
22  Carmelo Anthony 14758 123
23  Mike Bibby 14599 128
24  Andre Miller 14109 141
25  Dwyane Wade 13968 146
26  Pau Gasol 13800 152
27  Joe Johnson 13657 154
28  Jason Richardson 13524 159
29  Baron Davis 13269 165
30  Amare Stoudemire 13058 168
31   Corey Maggette 12641 187
32    Tony Parker 12522 190
33  Jermaine O'Neal 12389 197
34  Stephen Jackson 12181 208
35    Lamar Odom 12133 210
36  Al Harrington 12095 212
37  Richard Jefferson 12037 214
38  Chris Bosh 11760 231
39  Zach Randolph 11679 235
40    Jamal Crawford 11612 238
41  Michael Redd 11554 240
42  World Peace 11310 249
43  Joe Smith 11208 #N/A
44  Dwight Howard 10370 #N/A
45    Larry Hughes 10230 #N/A
46  Hedo Turkoglu 10109 #N/A
47  Carlos Boozer 9863 #N/A
48  Derek Fisher 9785 #N/A
49  Caron Butler 9777 #N/A
50  Manu Ginobili 9730 #N/A

A cabeça que abafou

Em muitos anos a ver basket, nunca tinha visto um lance assim: O Lebron James tentou afundar e um jogador adversário, o Gerald Henderson, tentou abafá-lo. Não conseguiu e, quando a bola ia a passar pela rede, bateu na cabeça do defensor e saiu. Julgo que os árbitros terão pensado que terá sido o embate da bola da rede ou na parte de trás do aro que fez com que a bola não entrasse no cesto.



Este lance gerou alguma confusão não só no jogo como nas discussões subsequentes. Tenta-se justificar o injustificável pois ninguém acredita ser possível que os árbitros não tenham visto o lance.

Por incrível que pareça, se interpretarmos as leis à letra, existe uma lacuna. A regra que mais se aproxima da situação que ocorreu ontem será a alínea H da secção I da regra 11 (Goaltending): "Um jogador nunca pode tocar na bola com uma mão que esteja por dentro do aro". Outra das regras que define o goaltending, refere que a bola não pode ser tocada acima do aro no percurso descendente (se os árbitros considerarem que há possibilidade de ser cesto). Em bom rigor, a bola é tocada abaixo do cesto. Há ainda a regra da bola em contacto com a parte superior do aro ou acima do aro no cilindro imaginário...

Mas não viram. E, ao que parece, os responsáveis pela estatística, ou não viram, ou assumiram que os árbitros consideraram tratar-se de um afundanço falhado pois, na estatística oficial do jogo, não consta qualquer tentativa de lançamento bloqueada (BA) do Lebron James.

Curiosamente, o lance que decidiu o jogo também esteve envolto em polémica. Terá sido passos do Wade?

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

"Parecemos lentos, velhos e fora de forma"

Foi assim que Dirk Nowitzki, principal estrela dos Dallas Mavericks, caracterizou o actual momento da sua equipa. E não é para menos... Dois jogos, duas derrotas! Pior: Dois jogos em casa, duas derrotas! E como se o pesadelo não fosse suficiente, foram massacrados em qualquer dos jogos.
Fracos ofensivamente e horríveis defensivamente, a equipa de Dallas foi assobiada pelos seus adeptos ao 2º jogo após a conquista do único campeonato da sua história.
O treinador, Rick Carlisle, chamou a si a responsabilidade de un início de época inimaginável: "É tão simples como isto: estes jogadores, neste momento, não estão preparados para jogar. A responsabilidade é minha, sou eu quem tem que os preparar".
Ainda é cedo para sentenciar uma época. No entanto, não me parece que a construção do plantel tenha sido a ideal.
Saíram JJ Barea, Caron Butler, Tyson Chandler e DeShawn Stephenson. Entraram Lamar Odom, Vince Carter, Brendan Haywood e Delonte West. Ou seja, grosso modo, saiu agressividade, velocidade e capacidade defensiva e entrou estatuto. Comparando com anos anteriores à época passada, perdeu-se aquilo que, havendo no último ano, sempre se lhes apontou como lacunas que não lhes permitiriam ambicionar seriamente pelo título. Na outra extremidade, acrescentou-se-lhes o que já detinham, ainda mais por se terem sagrado campeões.
Mais uma vez, ainda não chegou o momento em que se poderá sentenciar o destino de uma equipa. No entanto, para os Mavericks, a situação é, no mínimo, alarmante.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

The Jimmer

"Tens que ver um puto de Brigham Young que mete cestos de toda a maneira e feitio". Foi assim que fui alertado para a existência do Jimmer Fredette.
Primeiro passo: "Jimmer Frdette" no youtube e encontrei vídeos como este:



Segundo passo: Consultar estatísticas:
2007/08: 35J; 18,5m; 7,0p; 1,7a;
2008/09: 33J; 33m; 16,2p; 4,1a
2009/10: 34J; 31,1m; 22,1p; 4,7a
2010/11: 37J; 35,8m; 28,9p; 4,3a

Nestas 4 épocas, teve as seguintes percentagens de lançamento:
LL - 627/711 - 88,2%
L2 - 838/1843 - 45,5%
L3 - 296/752 - 39,4%

Terceiro passo: Tentar ver algum jogo de BYU no "March madness":
Consegui ver o jogo em que BYU foi eliminada por Florida nos 1/16 avos de final. O Fredette marcou 32 pontos. Foi o 24º jogo que marcou mais de 30 pontos. Foi a melhor época de sempre de BYU.

Naturalmente que fiquei curioso por saber em que posição seria escolhido no draft. Na altura, já se falava na "Jimmer Mania" e a discussão sobre o seu valor variava entre se seria o melhor jogador da NCAA e uma das futuras grandes estrelas da NBA ou se, pelo contrário, não teria quaisquer hipóteses de não passar de um jogador obscuro da NBA ou nem sequer lá chegar.

E percebe-se as diferenças de opinião. O Fredette, apesar do génio basquetebolístico que demonstrava jogo após jogo, não deixava de ser a única estrela numa equipa fraca. Além disso, já ia na sua 4ª época na universidade.

Acabou por ser escolhido na 10º posição pelos Sacramento Kings que haviam beneficiado dessa posição através de uma troca com os Milwaukee Bucks. À sua frente, foram escolhidos três bases: 1º - Kyrie Irving (Cavs); 8º - Brandon Knight (Pistons) e 9º - Kemba Walker (Bobcats).

Os fãs dos Kings exultaram com a escolha de Fredette que, segundo alguns rumores, não seria a de Paul Westphal, treinador da equipa. A escolha terá sido imposta pelo presidente da organização.

Já se percebeu que fui daqueles que admirou quase instantaneamente este jogador. Talvez por isso tenha aguardado ansiosamente pela sua estreia, ainda para mais, o meu entusiasmo pelo seu jogo saiu reforçado ao ver a sua exibição no primeiro jogo de pré-época dos Kings, em que concretizou 21 pontos.



Ontem dediquei mais atenção ao jogo dos Kings frente aos Lakers, a estreia de Jimmer Fredette. Não terá sido a estreia mais auspiciosa: 6pts e 3ast em 25 minutos. E confesso que fiquei irritado!

Não sei se pela falta de estatuto, por imposição do treinador ou falta de confiança, não vi o mesmo jogador que na pré-época. Por exemplo, não tentou um único lançamento de 3 pontos e nem sequer teve muitas oportunidades de os tentar pois foram poucas as vezes em que os colegas lhe passaram a bola quando esteve enquadrado com o cesto.

Ainda assim, estou convencido que o primeiro jogo foi apenas uma demonstração muito modesta do que o Fredette poderá vir a fazer já esta época...

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A buzzword do momento

Assim como, todos os anos, a NBA utiliza um slogan diferente na sua promoção (esta época é o "Big things are coming"), o mesmo acontece com o tema que mais se discute. Por tudo e por nada, os comentadores abordam-no e, por arrasto, os treinadores e os jogadores também.
Se, na época passada, talvez por se tratar de uma nova funcionalidade à disposição dos utilizadores do site da NBA, todos comentavam o "plusminus" (mais-menos, p.e. o Lebron James foi o jogador cuja equipa que representa teve melhor diferença pontual enquanto ele esteve em campo - 619pts), este ano o tema preferido é o QI basquetebolístico.
O interessante é que os Mavericks demonstraram ter, entre outras coisas, mais QI basquetebolístico que os Heat. O mesmo é atribuído aos Heat face aos Bulls... Fica por explicar o que terá acontecido ao QI basquetebolístico dos Spurs... tão alto na época regular para, subitamente, quase desaparecer na primeira ronda dos playoffs.
Não quero, com a graçola anterior, menosprezar o QI basquetebolístico...
O Derrick Rose, MVP da temporada passada, diz que aproveitou o Verão para trabalhar alguns aspectos do seu jogo como o tiro exterior e o QI basquetebolístico;
Os analistas são quase unânimes sobre os Knicks: Terão dificuldades se o Baron Davis não tiver saúde porque o Tony Douglas é dos bases com menor QI basquetebolístico da liga;
Ninguém arrisca afirmar reconhecer maravilhas no Ricky Rubio, exceptuando, claro está, o elevado QI basquetebolístico que possui.
O que é então o QI basquetebolístico?
À falta de melhor definição, diria que é a capacidade de tomar decisões/ajustar/adaptar as jogadas em situações diferentes, independentemente de serem expectáveis ou não.
Como se poderá facilmente constatar, nada de novo...

Hack the Jordan

O termo surgiu há uns anos quando, de forma a aproveitar a péssima percentagem da linha de lance livre de Shaquille O'Neal, os treinadores adversários ordenavam aos seus jogadores que, através de faltas longe da bola, o obrigassem a ter que executar esse tipo de lançamento.
É indiscutível que se trata de uma táctica legítima, ou melhor, legal. No entanto, do ponto de vista ético, é condenável. Além de que, no que diz respeito ao espectáculo, torna o jogo desinteressante.
Ontem, a meio do 3º período do jogo de estreia de Mark Jackson enquanto treinador, o "rookie" decidiu que Deandre Jordan, poste dos Clippers, passaria a ser a figura central de um jogo que corria de feição à equipa contrária.
Enquanto o treinador dos Clippers, Vinny del Negro, não conseguiu substituir o poste da sua equipa (foi difícil, o jogo não parou, Jordan falhou sempre a 2ª tentativa de lance livre e as faltas eram cometidas no segundo seguinte à posse de bola dos Clippers), pareceu sempre que a pontuação de ambas as equipas iria equilibrar e tal só não ocorreu devido à ineficácia ofensiva dos Warriors nesse momento do jogo.
Para esperto, esperto e meio! Chris Paul, base dos Clippers, parou o jogo deliberadamente através de uma perda de bola propositada e, assim, foi possível que se procedesse à tão desejada substituição.
É inacreditável que uma liga que introduz regras de forma a proteger o espectáculo, ande há anos a adiar o que já se faz na Europa há algumas épocas: Falta deliberada é considerada falta anti-desportiva que, por sua vez, é penalizada com lances livres e posse de bola. Tão simples que não se entende...

domingo, 25 de dezembro de 2011

Bola ao ar

O dia em que este blog tem início não foi escolhido ao acaso. Hoje, 25 de Dezembro, é o dia em que se celebra, além do Natal, o regresso da NBA após meses de incerteza devido ao lockout imposto pelos donos das equipas.
Numa época regular de 66 jogos disputada em 122 dias, ninguém poderá estar convicto de qual das equipas mais brilhará. Bulls, Celtics, Heat e Knicks na conferência este e Clippers, Mavs, Spurs e Thunder no oeste, parecem ser os conjuntos melhor preparados para os desafios que se avizinham mas só com o desenrolar da competição, poderemos criar convicções mais firmes.
Estou certo que será uma grande temporada!
Neste blog, além do acompanhamento diário, tentar-se-á analisar mais aprofundadamente tudo o que envolve aquela que é a competição desportiva mais espectacular do mundo.
Fiquem atentos!