A razão é a mesma: Terminar o deslumbramento!
Se, na época passada, pareceu-me que os Heat funcionaram numa lógica de deslumbre face à incorporação do LeBron James no plantel, fazendo com que o seu jogo ofensivo se limitasse praticamente à conclusão das jogadas por auto-recreação das suas maiores estrelas, os Clippers carregam já o "fardo" de serem não de Los Angeles mas de Lob City.
O eventual sucesso dos Heat esta época passará necessariamente por começarem, como parece que o estão a fazer, a jogar como uma equipa. De facto, é de realçar que, nos primeiros três jogos, o LeBron e o Wade não tentaram sequer lançar um único triplo, deixando a despesa dessa tarefa para jogadores como o Chalmers, Cole ou Battier, que além de serem bons lançadores, beneficiam das sobrecargas defensivas às estrelas maiores e estão, invariavelmente, sozinhos e enquadrados.
Este colectivismo propicia que, nos momentos decisivos, os restantes jogadores se sintam mais enquadrados nas necessidades da equipa e potencia óbvias vantagens no plano defensivo pois, para um jogador, é mais fácil defender quando se sente parte de um todo e não somente quando acaba por ser uma mera muleta.
Os Clippers não parecem, para já, padecer exactamente do mesmo problema mas não andará assim tão longe. Há duas razões geradoras do entusiasmo generalizado por esta equipa: Bons jogadores e jogadas espectaculares, tanto ofensivas como defensivas.

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Cuidado com a falta ofensiva!