segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Hack the Jordan

O termo surgiu há uns anos quando, de forma a aproveitar a péssima percentagem da linha de lance livre de Shaquille O'Neal, os treinadores adversários ordenavam aos seus jogadores que, através de faltas longe da bola, o obrigassem a ter que executar esse tipo de lançamento.
É indiscutível que se trata de uma táctica legítima, ou melhor, legal. No entanto, do ponto de vista ético, é condenável. Além de que, no que diz respeito ao espectáculo, torna o jogo desinteressante.
Ontem, a meio do 3º período do jogo de estreia de Mark Jackson enquanto treinador, o "rookie" decidiu que Deandre Jordan, poste dos Clippers, passaria a ser a figura central de um jogo que corria de feição à equipa contrária.
Enquanto o treinador dos Clippers, Vinny del Negro, não conseguiu substituir o poste da sua equipa (foi difícil, o jogo não parou, Jordan falhou sempre a 2ª tentativa de lance livre e as faltas eram cometidas no segundo seguinte à posse de bola dos Clippers), pareceu sempre que a pontuação de ambas as equipas iria equilibrar e tal só não ocorreu devido à ineficácia ofensiva dos Warriors nesse momento do jogo.
Para esperto, esperto e meio! Chris Paul, base dos Clippers, parou o jogo deliberadamente através de uma perda de bola propositada e, assim, foi possível que se procedesse à tão desejada substituição.
É inacreditável que uma liga que introduz regras de forma a proteger o espectáculo, ande há anos a adiar o que já se faz na Europa há algumas épocas: Falta deliberada é considerada falta anti-desportiva que, por sua vez, é penalizada com lances livres e posse de bola. Tão simples que não se entende...

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